quarta-feira, 9 de abril de 2008
Os Árabes e as Moscas
Cientistas da Universidade do Illinois, em Chicago, declararam publicamente ter descoberto um método para alterar a orientação sexual das moscas da fruta.
Através da manipulação genética conseguiram reverter o comportamento sexual das moscas, de heterossexual para homossexual e vice-versa.
Segundo as palavras esclarecedoras do cientista David Featherstone à cadeia de televisão norte-americana ABC News, os efeitos foram fulminantes:
-“Colocámos os machos todos juntos e o que eles começaram a fazer uns aos outros foi o mesmo que costumavam fazer às fêmeas: aproximavam-se, cantavam uma canção, lambiam-se e saltavam-lhes para cima”!
Outros cientistas norte-americanos resolveram tornar os ratos fêmeas em lésbicas, através da manipulação das secreções sexuais, também conhecidas por feromonas.
Estes extraordinários sucessos da ciência moderna, confesso, deixaram-me apreensivo.
É verdade que ao converter as moscas e os ratos em homossexuais torna-se muito mais fácil controlar a respectiva natalidade (pelo menos até algum outro grupo de cientistas descobrir o modo de atribuir capacidade reprodutiva à prática homossexual).
Muitos fruticultores devem estar já a fazer contas à vida, sem contar com os responsáveis sanitários das cidades mais infestadas por pragas de roedores…
Não nego igualmente a relevância dos estudos na determinação do carácter genético da homossexualidade, a qual, não sendo um estado adquirido mas congénito, poderia mais facilmente ser objecto de um tratamento reversivo (para aqueles que o desejassem naturalmente… não quero despertar aqui sentimentos homofóbicos!).
Mas a ideia de que uma simples manipulação genética, ao alcance de um qualquer laboratório americano, possa alterar a minha orientação sexual e pôr-me a assistir embevecido a concertos de Boys Band, ao invés de me babar com os movimentos pélvicos da Shakira, é no mínimo desconcertante!
Esqueçam as bombas H, de neutrões ou o Antraz, o que os americanos nos estão a dizer (de uma forma sub-reptícia ainda por cima, o que aumenta a minha desconfiança) é que a próxima arma química a desenvolver pelo Tio Sam pode envolver a produção maciça de feromonas que conseguem transformar uma população inteira, de um qualquer país do mundo, em homossexuais!
E como, por enquanto, o sexo homossexual não possui qualidades reprodutivas, tal equivale a condenar à extinção um povo (sem contar com as doenças sexualmente transmissíveis…), catástrofe de proporções bíblicas, Sodoma e Gomorra dos tempos modernos!
George W. Bush tem assim, à sua disposição, um poder superior ao divino!
(Antes que a sua seita ordene a minha perseguição, qual Salman Rushdie dos metodistas unidos, vou apressar a apresentação de uma explicação plausível).
É que nem Deus conseguiu reverter os sodomitas… A única hipótese que, no Seu infinito poder, conseguiu idealizar, foi a destruição maciça da cidade, riscando-a literalmente do mapa!
Esta solução o Presidente americano já conhecia, estando aliás a aplicá-la sistematicamente nalgumas regiões do globo, como o Iraque ou o Afeganistão…
Mas reverter os sodomitas… isso é poder a sério, que nem Deus demonstrou possuir (segundo a Bíblia, quero eu dizer)!
Esta nova e poderosa arma biológica, se cair em mãos erradas e diabólicas, pode transformar-nos a todos em sodomitas!
(Imaginem a tentação de Hillary Clinton, se for eleita Presidente dos Estados Unidos…).
Felizmente parece que é mais fácil mudar a orientação sexual das moscas do que a dos seres humanos.
Alguns cientistas, que têm despendido uma boa parte da sua vida a trabalhar numa eventual “cura” para a homossexualidade, já demonstraram grande cepticismo quando a este novo e revolucionário método.
Afinal de contas para me deixar seduzir por um homem deve ser preciso algo mais do que pô-lo a cheirar bem e a falar com voz sedutora…
A atracção sexual humana, embora possa ser influenciada por factores biológicos básicos como as feromonas, parece estar mais dependente de outros aspectos físicos e psicológicos, nisso se diferenciando das moscas e dos ratos.
Mas não devemos menosprezar a manipulação biológica e o seu papel na orientação sexual humana.
Um homossexual norte-americano, comentando à ABC a notícia, confidenciou que, na incessante busca para modificar a sua orientação sexual, passou um período de tempo numa colónia cristã para ex-gays no Tennessee, onde, entre outras regras sui generis, proibiram-lhe o uso de after-shave ou colónia, com receio que tais aromas lhe relembrassem o cheiro de algum amante, essências do seu passado pecaminoso!
Imaginem o que esta gente faria se pusesse a mão na fórmula criada pelos cientistas de Chicago!
Os árabes que se cuidem…
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